EPÍGRAFE. Mário de Sá-Carneiro (1890-1916)

 

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Eremitorio arrábido

[Foto: Lorenzo del Término (Portugal 2016)]

 

A sala do castelo é deserta e espelhada.

Tenho medo de Mim. Quem sou? De onde cheguei?…
Aqui, tudo já foi… Em sombra estilizada,
A cor morreu —e até o ar é uma ruína…
Vem de Outro tempo a luz que me ilumina—
Um som opaco me dilui em Rei…

 

[MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO (1890-1916)

Poesías.

Editorial Nova Ática. Lisboa 2004.

Pág. 83]

 

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