VICENTE NÚÑEZ: «Lo que siempre se ha perpetuado es la carne como bronce.»«¡Dime tú lo que te quería decir!»
FERNANDO PESSOA: «Põe-me as mãos nos hombros…/ Beija-me na fronte…/ Minha vida é escombros,/ A minha alma insonte.// Eu não sei porqué,/ Meu desde onde venho,/ Sou o ser que vê,/ E vê tudo estranho.// Põe a tua mão/ Sobre o meu cabelo…/ Tudo é ilusão./ Sonhar é sabê-lo.»
V. N.: «Tu yo y mi tú son diametralmente idénticos.»«Sólo la literatura inglesa se salva de lo literario.»«Escribir con otro lenguaje lo aprendí de la inglesa provecta de los Baños del Carmen. Por eso Rilke, y Rimbaud…Todo lo que hablara como yo en otra tesitura.»
F. P.: «Não meu, não meu é quanto escrevo,/ A quem o devo?/ De quem sou arauto nado?»
V. N.: «Sin ajeneidad no hay yo.» «Sólo en el olvido sé quién soy.»
F. P.: «Há tão pouca gente que ame as paisagens que não existem!…»
V. N.: «Buscarse en la pérdida es hallarse en la búsqueda.»
F. P.: «Pouco importa de onde a brisa/ Traz o olor que nela vem.»
V. N.: «Me hubiera gustado, y sé que no lo he conseguido, ser un poema.» «Cuando digo yo no soy legítimamente yo mismo, sino el borroso deseo de serlo.»
F. P.: «Entre o luar e a folhagem,/ Entre o sossego e o arvoredo,/ Entre o ser noite e haver aragem/ Passa um segredo.»
V. N.: «Ciertas menudencias: ése es el secreto.»
F. P.: «Sinto que sou ninguém salvo uma sombra/ De um vulto que não vejo e que me assombra,/ E em nada existo como a treva fria.»
V. N.: «Nadie elige la oscuridad si no es por la luz que emana de ella.» «Si sois es porque ya dejasteis de serlo.»
F. P.: «…um cão verde corre atrás da minha saudade»
V. N.: «No hay que fiarse de las palabras, pero tampoco del silencio. Porque es un perro hambriento.» «El silencio soy yo.»
F. P.: «O teu silencio é uma nau com todas as velas pandas…/ Brandas, as brisas brincam nas flâmulas, teu sorriso…/ E o teu sorriso no teu silêncio é as escadas e as andas/ Com que me finjo mais alto e ao pé de cualquer paraíso…»
V. N.: «Parecida es la pureza del toro a la impureza del ángel.» «Fin de siglo. Fin del discurso. Fragmentos. Fragmentos.»
LAGOA HENRIQUES: «Recupero a imagem a ideia/ A forma degradada/ A ilusão perdida/ A história inacabada o espanto/ O sortilégio/ O banco de jardim/ O silêncio maior a morada/ A rua o bairro a porta/ A folha morta/ O tritão do claustro dos Jerónimos»
«A mancha/ Acidental/ A estrela/ A riba/ Un friso de onze pombos// Ao vinho/ E a gordura/ Entrando no poema/ A pena de gaivota/ A gata preta/ O sonho/ O Teorema»
«A Cesário Verde/ A Fernando Pessoa/ Ao meu avô Jacinto José Pedro/ A meus Pais/ A todos os meus Amigos/ A todos os meus Alunos/ Filhos do Sol e da Lua/ Procurar agarrar/ No correr do tempo/ Na “Passagem das horas”/ Uma mão cheia de imagens/ Surpreender o imprevisto e insólito/ O natural o simbólico/ No quotidiano visual/ Em tudo o rigor dar formas/ A metamorfose permanente/ Presente, ausente/ O privilégio, o sortilégio, da dádiva na dúvida.»
V. N.: ¡Ah, entrañables amigos de Lisboa aquí reunidos esta noche! Cualquier día, cuando tú, Mestre Lagoa, digas, quedamos con Carlos Amado en los Silos de Monturque.
Que tengais felices días los componentes de Carmina y todos sus lectores… Qué bien que sigais y que lo hagais por todos los años que esten por venir.
Os leo siempre…
Mis mejores deseos, con afecto:
gema
Posted by G.A. on diciembre 31st, 2011.
Gracias Gema,
Siempre bienvenida en estos CARMINA, siempre generosa.
Que tengas días de alegría, y que tampoco pares.
Acción continua y buscar, para así achicar los espacios que separan a unos de otros. Para crear mundo, hecho de cercanía.
Lauro y Olga
Posted by Lauro y Olga on enero 2nd, 2012.